Na realidade, no texto de Shakespeare, quando recita a famosa passagem (primeira cena do terceiro acto, que decorre numa sala do castelo da Dinamarca), Hamlet nada leva na mão. A passagem com o crânio sucede na primeira cena do quinto acto, quando o príncipe dinamarquês regressa do deterro em Inglaterra e passa por um cemitério. É aí que fala com um coveiro que o informa da morte de Yorick, bobo da corte e amigo de infância de Hamlet. É então que este pega na sua caveira, enquanto recorda as suas virtudes e refecte sobre a morte a passagem do tempo. Acontece que a força da imagem (Hamlet com o crânio) leva a que seja sempre assim representado em quadros e cartazes, e que associemos a imegem ao "Ser ou não ser", que é a parte mais famosa do texto.
No seguimento deste berve post, aproveito para deixar a sugestão de uma ida ao teatro para ver a peça "As Obras Completas de William Shakespeare em 97 minutos " - Companhia Teatral do Chiado, no Auditório Mário Viegas.
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